A alimentação é muito importante para ajudar a recuperar o corpo durante o tratamento contra o cancro, especialmente nas crianças, que estão a crescer.
Não há uma dieta específica para todos os casos, mas é essencial ter uma alimentação equilibrada e adequada, para que se consiga lidar melhor com o tratamento, suportar os efeitos secundários e recuperar mais rápido.
É comum as crianças perderem o apetite durante o tratamento e deixarem de gostar de certos alimentos. Isso pode dificultar uma alimentação variada e saudável. Mesmo assim, é importante garantir que elas comam bem, para que se sintam melhor e permaneçam fortes. A alimentação deve ser ajustada de acordo com as necessidades de cada criança, sempre seguindo as recomendações do médico e do nutricionista.
Durante o tratamento, a criança ou adolescente pode precisar de cuidados especiais com a alimentação.
Quando houver náuseas e vómitos: oferecer refeições pequenas e frequentes, que sejam fáceis de engolir, sem forçar a criança a comer. Preferir alimentos frescos e leves, com pouco tempero e gordura, e evitar cheiros fortes. Os líquidos devem ser bebidos entre as refeições.
Se a criança perder o apetite: oferecer refeições leves, mas com bastantes calorias, como pão, tostas, bolachas, cereais, iogurtes ou gelados. Bebidas nutritivas, como sumos ou batidos, devem ser preferidas em vez de refrigerantes.
Se houver feridas na boca ou garganta, ou se for difícil mastigar e engolir, deve-se dar alimentos moles e em temperaturas amenas. Evitar alimentos duros ou secos e preferir pratos com molho, sem temperos fortes ou ácidos. Batidos e gelados de gelo também são uma boa opção.
Em caso de diarreia: a alimentação deve ser feita com frequência e com alimentos fáceis de digerir, mas com pouca fibra, como pão branco, arroz, batata, massas, carne e peixe. A fruta deve ser cozida ou assada, e os legumes, cozidos. Evite vegetais verdes e escuros. Os lacticínios devem ser substituídos por alimentos sem lactose ou soja. É muito importante manter a criança bem hidratada com água, chás ou sumos diluídos. Se a diarreia não melhorar, é importante procurar o médico.
Em caso de prisão de ventre: comer alimentos ricos em fibras e beber mais líquidos, como água, sumos naturais ou chás de ervas.
Durante o tratamento, podem acontecer algumas dificuldades, como sentir-se enjoado, vomitar, ter dificuldade para engolir ou ter problemas no intestino.
Estas dificuldades podem tornar mais difícil comer, e, caso não consiga comer totalmente, pode ser preciso usar outras formas de garantir que a criança recebe os nutrientes e a energia que precisa, tais como:
- Suplementos alimentares, como pó (que pode ser misturado com a comida), líquidos ou cremes (que podem ser usados como sobremesa ou até no lugar de uma refeição);
- Por sonda para aplicar alimentos líquidos ou suplementos alimentares directamente no estômago;
- Em casos mais graves, pode ser preciso colocar os nutrientes directamente na corrente sanguínea, o que é chamado de nutrição parentérica.
O tipo de alimentação que a criança vai receber e como vai ser feita depende de cada caso.
As crianças e adolescentes com cancro necessitam de uma dieta variada e que forneça as quantidades adequadas de todos os nutrientes, como Proteínas, Gorduras, Hidratos de Carbono, Vitaminas, Minerais e Água.
As quantidades necessárias devem ser ajustadas consoante o estado da criança, o diagnóstico, a idade, o plano de tratamento, níveis de actividade física e os medicamentos que tomam.
NUTRIENTES
FUNÇÃO
EXEMPLOS DE ALIMENTOS
Proteínas
Contribuem para o crescimento e ajudam a combater infecções
Carne, peixe, ovos, leite e derivados, feijão seco, soja, grão, ervilhas e soja
Gorduras
Boas fontes de energia
Azeite, óleo, carnes, leite e manteiga
Hidratos de Carbono
Fornecem calorias e energia
Pão, arroz, batatas, massas, cereais, bolachas, feijões secos, compotas, bolos, açúcar
Fibras
Ajudam a prevenir problemas no sistema digestivo
Legumes e hortaliças, feijão, ervilhas, saladas verdes e frutos
Vitaminas
Essenciais para manter o equilíbrio do organismo
Vitamina A: (leite e seus derivados, couve, espinafres e tomate);
Vitamina B: carne, peixe, pão;
Vitamina C: Laranja, manga, melão e brócolos;
Vitamina D: manteiga, margarina e gema de ovo;
Vitamina E: óleos vegetais;
Vitamina K: fígado e vegetais de folhas verdes.
Sais Minerais
Assumem uma função reguladora do organismo
Ferro: carne, peixe, gema de ovo, vegetais de folha verde e leguminosas secas
Cálcio: lacticínios e legumes
Fósforo: carne, peixe e lacticínios
Magnésio: legumes e nozes
Zinco: carne e peixe
Potássio: legumes, hortaliças, frutas, carne e leite
Sódio: sal e alimentos salgados.
Durante o tratamento, a desidratação (diminuição de água no corpo) é uma das situações mais comuns, causada pelos vómitos e diarreias, assumindo a água um papel fundamental na reposição da falta de líquidos.
Algumas dicas para ajudar a melhorar as refeições do dia a dia:
- Variar a comida sempre que possível, para não ser sempre a mesma coisa.
- Fazer pratos bonitos e que a criança goste, para tornar a comida mais divertida.
- Respeitar o que a criança gosta e o que não gosta.
- Deixar a criança ajudar a preparar a comida, para se sentir mais envolvida.
- Tentar manter a rotina de refeições da família, para que a criança não se sinta diferente.
- Se necessário, fazer várias refeições pequenas durante o dia.
- Evitar que a criança faça lanches antes das refeições, para não perder o apetite.
- Lembrar-se de beber líquidos ao longo do dia, principalmente entre as refeições.
- Fazer as refeições num lugar calmo.
- Nunca forçar a criança a comer, mas explicar-lhe o quanto a comida é importante para ficar forte e saudável.
Durante o tratamento, a criança ou adolescente pode precisar de cuidados especiais com a alimentação.
- Quando houver náuseas e vómitos: oferecer refeições pequenas e frequentes, que sejam fáceis de engolir, sem forçar a criança a comer. Preferir alimentos frescos e leves, com pouco tempero e gordura, e evitar cheiros fortes. Os líquidos devem ser bebidos entre as refeições.
- Se a criança perder o apetite: oferecer refeições leves, mas com bastantes calorias, como pão, tostas, bolachas, cereais, iogurtes ou gelados. Bebidas nutritivas, como sumos ou batidos, devem ser preferidas em vez de refrigerantes.
- Se houver feridas na boca ou garganta, ou se for difícil mastigar e engolir, deve-se dar alimentos moles e em temperaturas amenas. Evitar alimentos duros ou secos e preferir pratos com molho, sem temperos fortes ou ácidos. Batidos e gelados de gelo também são uma boa opção.
- Em caso de diarreia: a alimentação deve ser feita com frequência e com alimentos fáceis de digerir, mas com pouca fibra, como pão branco, arroz, batata, massas, carne e peixe. A fruta deve ser cozida ou assada, e os legumes, cozidos. Evite vegetais verdes e escuros. Os lacticínios devem ser substituídos por alimentos sem lactose ou soja. É muito importante manter a criança bem hidratada com água, chás ou sumos diluídos. Se a diarreia não melhorar, é importante procurar o médico.
- Em caso de prisão de ventre: comer alimentos ricos em fibra e beber mais líquidos, como água, sumos naturais ou chás de ervas.
Durante o tratamento, podem acontecer algumas dificuldades, como sentir-se enjoado, vomitar, ter dificuldade para engolir ou ter problemas no intestino.
Estas dificuldades podem tornar mais difícil comer, e, caso não consiga comer totalmente, pode ser preciso usar outras formas de garantir que a criança recebe os nutrientes e a energia que precisa, tais como:
- Suplementos alimentares, como pó (que pode ser misturado com a comida), líquidos ou cremes (que podem ser usados como sobremesa ou até no lugar de uma refeição);
- Por sonda para aplicar alimentos líquidos ou suplementos alimentares directamente no estômago;
- Em casos mais graves, pode ser preciso colocar os nutrientes directamente na corrente sanguínea, o que é chamado de nutrição parentérica.
O tipo de alimentação que a criança vai receber e como vai ser feita depende de cada caso.
As crianças e adolescentes com cancro necessitam de uma dieta variada e que forneça as quantidades adequadas de todos os nutrientes, como Proteínas, Gorduras, Hidratos de Carbono, Vitaminas, Minerais e Água. As quantidades necessárias devem ser ajustadas consoante o estado da criança, o diagnóstico, a idade, o plano de tratamento, níveis de actividade física e os medicamentos que tomam.
NUTRIENTES / FUNÇÃO
EXEMPLOS DE ALIMENTOS
Proteínas
Contribuem para o crescimento. Ajudam a combater infecções.
Carne, peixe, ovos, leite e derivados, feijão seco, soja, grão, ervilhas e soja
Gorduras
Boas fontes de energia.
Azeite, óleo, carnes, leite e manteiga
Hidratos de Carbono
Fornecem calorias e energia.
Pão, arroz, batatas, massas, cereais, bolachas, feijões secos, compotas, bolos, açúcar
Fibras
Ajudam a prevenir problemas no sistema digestivo.
Legumes e hortaliças, feijão, ervilhas, saladas verdes e frutos
Vitaminas
Essenciais para manter o equilíbrio do organismo.
– Vitamina A: leite e seus derivados, couve, espinafres e tomate
– Vitamina B: carne, peixe, pão
– Vitamina C: laranja, manga, melão e brócolos
– Vitamina D: manteiga, margarina e gema de ovo
– Vitamina E: óleos vegetais
– Vitamina K: fígado e vegetais de folhas verdes
Saís Minerais
Assumem uma função reguladora do organismo.
– Ferro: carne, peixe, gema de ovo, vegetais de folha verde e leguminosas secas
– Cálcio: lacticínios e legumes
– Fósforo: carne, peixe e lacticínios
– Magnésio: legumes e nozes
– Zinco: carne e peixe
– Potássio: legumes, hortaliças, frutas, carne e leite
– Sódio: sal e alimentos salgados
Durante o tratamento, a desidratação (diminuição de água no corpo) é uma das situações mais comuns, causada pelos vómitos e diarreias, assumindo a Água um papel fundamental na reposição da falta de líquidos.
Algumas dicas para ajudar a melhorar as refeições do dia a dia:
- Variar a comida sempre que possível, para não ser sempre a mesma coisa.
- Fazer pratos bonitos e que a criança goste, para tornar a comida mais divertida.
- Respeitar o que a criança gosta e o que não gosta.
- Deixar a criança ajudar a preparar a comida, para se sentir mais envolvida.
- Tentar manter a rotina de refeições da família, para que a criança não se sinta diferente.
- Se necessário, fazer várias refeições pequenas durante o dia.
- Evitar que a criança faça lanches antes das refeições, para não perder o apetite.
- Lembrar-se de beber líquidos ao longo do dia, principalmente entre as refeições.
- Fazer as refeições num lugar calmo.
- Nunca forçar a criança a comer, mas explicar-lhe o quanto a comida é importante para ficar forte e saudável.
